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domingo, 31 de agosto de 2014

Olhos postos em mim...


Vivo aqui, no lugar em que me plantaram. Por vezes, vejo teu olhar em minha direção...

às vezes, olhas para mim e o calor de teu olhar é como o raio de sol quando me alcança...
e mesmo na minha discrição, sinto que me escolheste porque viste beleza no que sou...
isto me define...me sinto bela... e te dou meu mais belo sorriso.

Muitas vezes porém, sinto que olhas apenas através de mim,
teu olhar posto naquilo que nunca serei...
Isto me desconcerta. Embora o sol ainda me aqueça,me retraio,
já não sei se posso continuar bela como sinto que podia ser,
porque a existência não existe apenas por si, mas pelo olhar que lhe dirigem...
Então, sou grata à natureza que me fez morar à sombra de uma árvore
e escondo ali meu desapontamento...
Contudo, dentro de mim há, em essência, a vida em divina centelha e
a cada novo amanhecer ainda olho em direção ao sol e sei que algo maior que eu
olha para mim... e brilho mesmo assim,
ainda que apenas nas cores do que sou.
( Clique nas imagens para ver melhor o efeito das fotos em relação ao foco do olhar...)
fotos e texto: Vera Alvarenga

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Meu terraço...

Ontem, domingo, foi um dia tranquilo. E no final da tarde depois de pendurarmos os vasos que compramos , eu pude finalmente sentar-me na cadeira de balanço para ler um livro e curtir meu terraço. Agora sim, está do jeito que eu gosto... com flores e a Jaboticabeira.
Ainda falta trocar o piso e não cabe mais o pé de amora, e a jardineira de Gerânios de várias cores que me encantavam. Também não dá mais para colocar a espreguiçadeira onde, durante algumas tardes eu lia, ouvindo música e depois tirava um cochilo ou pensava na vida...rs...
 Mas, quando o sol começa a se esconder atrás das árvores, dá pra ficar lá para ler, tomar um cafezinho, até jogar baralho. Sabe de uma coisa? É do tamanho ideal!!
Tem até uma cadeira para os amigos mais íntimos... E, logo poderei colher jaboticabas!
Adoro meu terraço! 
Nele, já começo a receber antigos visitantes, mas só quando não estou lá...rs..

Quando quiser, apareça para um cafezinho... é fácil reconhecer qual é o meu terraço...rs..
Sou abençoada por poder viver em São Paulo, no meio de árvores, periquitos, pica-paus, saguis, sanhaços, ouvindo o canto dos sabiás...

Fotos: Vera Alvarenga.



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A natureza de cada um de nós...


Os princípios e crenças que me fizeram prender-me firmemente ao solo que me era fértil, 
são os mesmos que me deram forças para lutar e permanecer quando os ventos eram fortes...
para proteger meus brotos e os que se aconchegavam a mim, do temporal que por vezes nos ameaça.. 

                                 Mas são eles que me fazem também desejar subir em direção ao céu
                                e voar com meus pássaros em suas asas e tocar o que é mais divino...
                                  Como podes pensar, minha amiga, que posso separar-me do que me faz inteira
e que são as coisas em que acredito e me motivaram até agora, como posso deixar de ser amorosa apenas por conveniência de alguém que não sou eu ou aquilo que eu julgava defender, como podes pensar que posso impedir a mim mesma de, por estas mesmas crenças, sonhar?

fotos e texto: Vera Alvarenga

terça-feira, 2 de abril de 2013

Tinham a mesma natureza...

lembrou-se daquele pássaro amarelo que um dia, chegou tão próximo a si, que quase pode tocá-lo





Fotos: Vera Alvarenga 


quarta-feira, 27 de março de 2013

Verde que te quero verde...


O que seria dos habitantes das grandes cidades se não fossem os Parques, o verde, a água que ainda se conseguiu preservar? 
O que seria dos olhares, se não pudessem na Natureza descansar?

Fotos ( Jardim Botânico - SP- Brasil) : Vera Alvarenga 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sem pressa...


Quando houver sombra neste banco, pego um livro e volto... sem pressa... 
(Jardim Botânico- S.P. fev/13)

sábado, 9 de março de 2013

Um vídeo inspirador com belíssimas imagens

Já falei aqui no blog, como sou grata por poder enxergar detalhes da natureza e que, ao me aproximar em silêncio do belo nela, foi quando me senti mais próxima a algo infinitamente maior do que nós - Deus.
A beleza que há nos movimentos e cores da vida nos surpreende e sensibiliza. Isto nos relembra o sentimento de amor e gratidão. Por vezes, me senti inadequada, desconfortável com o grau de sensibilidade que experimento. É diferente para cada um dos "tipos" de pessoa a que podemos pertencer...
Adoro ver, nas minhas fotos, apenas aqueles detalhes em destaque, abstraídos de tudo o mais. E certa  inadequação se deve, naturalmente, a dificuldade que encontramos de conciliar o que sentimos com o que é possível viver no dia a dia e, mais ainda, diante das pessoas com as quais convivemos ou que nos julgam, diante de nossos próprios limites na coragem de demonstrar o que sentimos e do próprio mundo que, esta aí em toda a sua concretude e, em seu movimento constante,exige de nós uma tomada de posição a cada momento.
Encontrei este vídeo no FACE de uma amiga, que pegou de outra, que pegou no Youtube.

Vale a pena ver e nos relembrar dos sentimentos que, se mostram nossas fragilidades, também são os mais nobres que acompanham nossa humanidade. O autor, de maneira magnífica, sabe dividir conosco seu modo de viver a vida... e dividindo, compartilhando ele multiplica, fortalece... Lindo,lindo! é como uma oração...
Texto:Vera
Vídeo: Youtube

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Voltar pra casa...

 Nada como voltar para o ninho!....
 É o lugar ideal para recuperar forças, relaxar, sentir gratidão e me fortalecer para mais um dia,amanhã...
Fotos e texto:Vera Alvarenga

quinta-feira, 8 de março de 2012

Não sonho mais...


Ah, meu estranho, e singelo, e tão delicado amor,
sentimento que era meu e a ti dediquei com todos os riscos...
Já não desejo mais, que do alto dos teus vôos
me estendas a tua mão pra me levar contigo.
Já não penso no milagre que teria sido o novo, recomeçar.
Milagre maior teria sido e é, o próprio viver!
Tenho apenas minha história e nela o lugar para tua presença.
Me acostumei tanto com a solidão, que um dia me calei
e adormeci, e o tempo passou muito depressa.
Nem sei quando começou, o estar só, e quando achei natural.
Criei um mundo dentro de mim, efervescente de vida, e vivi.
De repente, estar suspensa no ar, porém longe de um coração
encantado tanto quanto estava o meu, não seria mais opção.
O ar já me faltava! As penas das asas, molhadas, que pena,
pesavam demais, levaram-me à terra e a ela, devolvi a semente.
Se houver outras em mim, brotarão da alma fértil, um dia
quem sabe, pois alma não envelhece. Ou a natureza instintiva,
buscará alegria nos amores que se façam em outro nível da espiral.
O coração? que dele transborde apenas o sentimento de gratidão.
E a tenho também por ti. Que se aquietem outras paixões.  
Só eu sei do silêncio que ouço, da jovem alma que seguia sózinha
por tempo demais antes de reencontrar o amado naquelas noites.
Ele, que a amava sempre e só de um mesmo gesto.
Mas o tempo de solidão foi maior que o tempo dos encontros!
Para ela, escutar a própria voz, se fazer ouvir e ver, tornou-se sede.
Desejo escondido, mal contido, que tu fizeste vir à superfície como
sonho possível, tempos depois, quando os ventos da primavera
te trouxeram. Mas, o silêncio desde sempre existiu entre os dois.  
O silêncio que antes, era quebrado apenas no momento do amor.
O amor que estava lá, não declarado, compartilhado como se fora
destino irremediável, mas forte, porém sem a alegria do que flui leve.
E ela se tornou a amante dele e esqueceu de que era também mulher.
Sei que preciso ouvir o lamento daquela que foi aquela jovem.
É necessário ouvir o pranto da alma, se a quiser resgatar.
Não sonho como antes. O que se torna real, amanhã me bastará outra vez.
Não posso mais sonhar ser diferente do que sou agora, 
a menos que decida, eu mesma, pegar estrelas no meu céu.
Não se pode conduzir uma árvore velha, como a um bonsai.
Me deito na cama que fiz macia para mim, onde tranqüila me aquieto,
e nos anos que me banham de prata os cabelos, vejo refletido o amor
não só da amante, mas de filha, irmã, mãe, mulher apaixonada, amiga...
Como em transe, procuro na natureza os sinais para compreender
o momento crucial em que me encontro, ponto exato entre estar em paz
ou encontrar-se presa na insensibilidade dos que perderam a alma.
Enquanto não me alegra o levantar da cama onde acordo mas não canto,
do leito onde descanso sem sonhar, sinto uma paz que ainda não reconheço.
Não sei por quais caminhos ela me levará, dou tempo ao tempo que avança.
Aos poucos, contudo, me fortaleço. Ainda vejo estrelas que iluminam o mundo.
À noite novamente abraço, e do fundo da alma agradeço tudo o que tenho.
Me convenço, me entrego ao ciclo que virá, tão certo como vêm as estações, 
e sou eu que devo mergulhar na paz que cabe a mim, e assim, me aconchego,
embora às vezes, ainda procure minha alma perdida,
e ainda que lembre o que não esqueço.


Texto em poema: Vera Alvarenga
músicas do youtube cantadas por Elis e Fábio Jr.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Reflexo de mim...





Meus sonhos são, muitas vezes, um reflexo
mais belo do melhor que há em mim...












Porque, em nossas limitações, não somos belos sob todos os ângulos...
eu sei que não sou...










Eles, não são tudo o que sou...


Nem eu posso ser tudo que sonhei...











Queria ser, só por um dia, como a árvore que toca o rio em sua transparência, e por ele é tocada, da mesma forma, com a mesma intensidade...






Queria ser, só por hoje,  como a natureza
ela não se atrapalha,
se comete erros não se importa,
ela não teme,
ela nem ao menos sonha...

Ela realiza,
ela apenas é.



Texto e fotos: Vera Alvarenga

sábado, 22 de outubro de 2011

Gato no telhado!

 Ontem, peguei minha câmera,como sempre, e fui até o quintal. De repente....


No meu telhado, eu o avistei.
Hipnotizado, pulo preparado
para abocanhar o passarinho
que brincava no meu jardim.








Ligeira, num clic, o fotografei.
Com meu coração disparado
me perguntava se o danadinho
teria tanta coragem assim!






Logo, porém, ele me viu.
Ponderou altura, olhou-me, desistiu
de arriscar-se em tal empreitada
e foi procurar outra guloseima.












Respeito à natureza, é meu lema,
mas fiquei feliz ao constatar:
- No jardim se mantém a beleza
do alegre passarinho a cantar.







Crônica Fotográfica - Gato no telhado.
Fotos e versos: Vera Alvarenga

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Momentos Perfeitos- o que são?

Eu sei que perfeição não existe!
Contudo, em minha vida, se eu quiser, encontro um milhão de momentos perfeitos.

E tenho muitas maneiras diferentes de interpretar o que são estes momentos..

Esta mosca azul, por exemplo, não
estaria ao meu alcance no próximo instante...e não parece uma jóia?!



Momentos perfeitos, eu os quero ter em minha vida!
Serão momentos, terão curta duração, mas uma porção deles me fará feliz e preencherá minha vida com boas lembranças/sentimentos.

Momentos perfeitos, aqui, são aqueles em que
pude captar com meu olhar e câmera, o que
no próximo instante não estaria mais ali...a técnica de imagem não é perfeita, mas o momento sim.



Quanto dura um momento perfeito, pra mim?


Quanta alegria ou emoção ele pode nos trazer?

e surpresa, e ternura, e docilidade para alma?









O que representará para o meu olhar, o momento
em que um pássaro dourado vier pousar em minha
janela?
 E na minha vida, que diferença isto fará?

Se eles se tornam meus amigos e retornam, quantos
momentos multiplicados eu terei ?
Quando digo que quero atenção e carinho, estou
aberto para recebe-los, quando a vida me traz isto?


Ah, mas eles retornam apenas pelo que eu posso
lhes dar?
E não é assim mesmo que se constrói um relacionamento?

com as alegrias das trocas?




Pode-se construir uma vida inteira... com momentos

perfeitos, não com a perfeição das coisas ou

pessoas....Podemos descobrí-los e os eternizar,

não porque durarão eternamente, mas quando,

pela atenção e cuidado cultivarmos sua

existência, dando-lhes chance de se repetirem...





Quantos momentos perfeitos meus olhos e
meus sentidos querem e podem captar?


Quantos momentos meus, posso oferecer a você,
e quão perfeitos eles podem ser, se estivermos
disponíveis para olhar com atenção, amor e trocar o que tivermos de bom para oferecer?



Crônica Fotografica- Momentos Perfeitos, o que são?
Texto e fotos: Vera Alvarenga

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Existe Sanhaço Verde?

    Como são lindos estes pássaros que vem à minha janela do escritório!

    Eles vem ao terraço onde colocamos um comedouro com frutas para eles.


   Sanhaços Azuis é o que são.







   Alguns são mais acizentados.
 
   São mansos e educados. Esperam os outros pássaros saírem, quando tem outros maiores ou de outra espécie, e depois vem.
   Eu os adoro soltos, assim.
   Na gaiola não vejo graça,nem sentido!
   Confesso que, em um viveiro grande onde possam viver seguros e em paz, acho legal, como vi no zoológico de Sorocaba.



   Este é mais tímido, mais desconfiado e arisco.

   Também o chamo de Sanhaço Dourado ou laranja.

   Como gosto de vê-los voar, em liberdade... e
mesmo assim, vir me visitar....rs......



 




 Mas, para surpresa minha, apareceu um hoje
 VERDE!

  Isto mesmo, não era Periquito, nem Papagaio...rs..

  Um Sanhaço Verde! Será possível?

  Olhem bem,na próxima foto! é verde mesmo!





Lindo, não é?
Fotos e texto : Vera Alvarenga

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